Este é um artigo que fiz, quando ainda estava na metade do meu Curso, como forma de divulgação de ações realizadas dentro de uma perspectiva mais humanística no Direito.
MOVIMENTO COMUNHÃO E DIREITO – CeD
LEANDRO, C. M. ¹; CUNHA, P. M. C. F.²
¹ Acadêmica do 5º período noturno do Curso de Direito do Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais – CESCAGE Email: cristiane.pv@uol.com.br
²Professora Ms. Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais CESCAGE no curso de Direito. Email: poliana@cescage.edu.br
A presente pesquisa tem como objetivo, fazer uma análise a respeito do MOVIMENTO COMUNHÃO E DIREITO, enfatizando possíveis ações, a serem realizadas, dentro de uma perspectiva mais humanística.Tem como base a Fraternidade, pois, sem esta, os princípios de liberdade e de igualdade, traduzidos no plano jurídico, não são suficientes para garantir os relacionamentos e vida das comunidades, de acordo com o Movimento dos Focolares, que deu origem ao CeD. Comunhão e Direito é constituído por grupos de estudiosos e profissionais do Direito, presentes em diversas partes do mundo que procuram trabalhar para uma atuação da justiça e uma renovação profunda no campo jurídico; partindo da “Regra de Ouro” – “Fazer ao outro aquilo que gostaria que fosse feito a você”_ e da lei do amor recíproco _ “Amai-vos uns aos outros”. Iniciou, com um Congresso Internacional na Itália, com representantes dos cinco continentes e de 12 Estados brasileiros e, muitas experiências concretas surgiram. No Peru, segundo Andréa Moreira, o princípio da fraternidade dissolveu vários conflitos provocados por companhias de mineração e camponeses; na Itália, houve a recuperação de um bairro degradado; nos Estados Unidos e na Áustria, a busca estava na reintegração dos presidiários à comunidade e o esforço para transformar o Direito Internacional em direito dos povos e não apenas dos Estados. No Direito Penal, a fraternidade está na restauração dos relacionamentos, na parte Processual, a escrita e interpretação devem ser vistas, dentro de uma perspectiva humanística e, menos egocêntrica e fundamentalista. Em Caruaru (PE), a iniciativa de quatro alunos da Faculdade de Direito, ofereceu aos réus condições de defesa e conclusão de julgamento, e, em seis anos atendeu mais de duzentos encarcerados, levando a júri trinta casos por ano. Atividade similar foi adotada nesta instituição, com o Projeto “Execução Penal Humanitária” sob coordenação dos Profs. Dirce e Jorge, ambos da área de Direito Penal.
Palavras chaves: fraternidade, Direito e sociedade
Editora: Cidade Nova
SECRETARIA INTERNACIONAL DE COMUNHÃO E DIREITO
Via di Frascati, 30600040 – Rocca di Papa (Roma) – Itália
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